Ivan Maússe com Bitone Viage.
Assinantes: Bitone Viage & Ivan Maússe
Foi por sentença judicial datada de 27 de Fevereiro de 2010, que Diodino Cambaza, ex-Presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública Aeroportos de Moçambique (ADM), foi condenado à pena maior de 22 anos de prisão e, entre outras sanções, à suspensão do direito de exercício de actividades políticas por um período equivalente a 10 anos.
Cambaza, juntamente com quatro outros réus, dentre os quais, o antigo Ministro dos Transportes e Comunicações, António Munguambe, foram condenados pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, acusados de desvios de fundos e bens do Estado avaliados em mais de 54 milhões de meticais da Empresa Aeroportos de Moçambique.
Detido em 2008, hoje, decorridos nove anos após a sua detenção, Diodino Cambaza, regressa à Empresa Aeroportos de Moçambique na qualidade de assessor, facto que o Jornal O País, na sua edição de sexta-feira, dia 12 de Maio de 2017, em manchete e em letras maiúsculas, apontou: «DIODINO CAMBAZA REGRESSA LEGALMENTE AO “LOCAL DO CRIME».
De lembrar que a pena de prisão maior de 22 anos, após recurso ao Tribunal Supremo – Princípio processual, designado «princípio do duplo grau de jurisdição» e previsto no nº5 do artigo 223 da CRM e artigo 19 da Lei 24/2007, de 20 de Agosto, Cambaza viu sua pena reduzida para 12 anos de prisão maior e o pagamento de 37 milhões de meticais.
Cumprida a metade da pena, isso já em 2016, Cambaza ganhou a «liberdade condicionada» – matéria disciplinada pelo «Direito Processual Penal», e a 29 de Março do ano em epígrafe, este requereu a sua reintegração, junto do Ministério dos Transportes e Comunicações, a sua integração à empresa que, após o parecer da Procuradoria-Geral da República, deferiu a pretensão.
1. Do lado polémico da reintegração de Cambaza na ADM:
Cambaza regressa à empresa que por ele foi delapidada enquanto PCA entre 2005 à 2008, mas agora na qualidade de ASSESSOR da mesma, decisão que parece encontrar suporte legal quando chamado à colação o art. 107 do Código Penal (Lei 35/2014, de 31 de Dezembro), sob a epígrafe de «efeitos da condenação em pena maior» e que subjaz do nº 3 do art. 61 da CRM, ao fixar que:
“A condenação em pena de prisão maior não implica a perda de quaisquer direitos civis, profissionais ou políticos, nem priva o condenado dos seus direitos fundamentais, salvo as limitações impostas por lei, inerentes ao sentido da condenação e as exigências específicas da respectiva execução”. Fim de citação!
O regresso de Cambaza desde que a informação despoletada pela imprensa nacional, não reúne consensos entre os moçambicanos, especialmente, académicos, analistas e comentares políticos, que usando das redes sociais como Facebook e WhatsApp redigiram missivas de desagrado pela medida tomada, quando o objectivo é combater a corrupção e educar pelo exemplo.
Uns baseando-se em pressupostos éticos e morais, e outros em pressupostos jurídico-legais, procuraram, através de artigos de opinião pelas redes sociais, censurar a reintegração de Cambaza na ADM. Seu regresso, para muitos, é uma afronta à ética, à moral, aos bons costumes, bem como à legalidade. É um passo para a institucionalização da ladroagem nas instituições públicas moçambicanas.
2. A nossa posição quanto a reintegração de Cambaza:
Para a nossa análise, entre outros instrumentos, basear-nos-emos pelos instrumentos seguintes: (i) Lei nº 8/2012, de 8 de Fevereiro (Lei das Empresas Públicas - LEP); (ii) Lei nº 14/2011, de 10 de Agosto (Lei do Procedimento Administrativo - LPA); (iii) Lei 14/2009, de 17 de Março (Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado - EGFAE) e Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto (Lei do Trabalho - LT).
2.1. É útil saber que as Empresas Públicas, apesar de à semelhança do Estado, das autarquias locais, dos institutos públicos, das associações públicas, constituírem pessoas colectivas públicas e, desde logo, também consideradas entes da Administração Públicas, elas não se confundem com o Estado e, por via disso, operam muitas vezes por legislação e regulamentos próprios.
A contratação, admissão e demissão de seus trabalhadores obedece um regime jurídico diferente do das outras pessoas colectivas públicas como o Estado e as autarquias locais, considerado regime especial (vide nº 3 do art. 2 da LT, com remissão ao art. 2 do EGFAE). Às empresas públicas aplica-se o regime jurídico da LT, excepto em casos de litígios de actos definitivos e executórios (vide nº 2 do art.48 da LEP).
2.2. São funcionários públicos, conforme ensina Albano Macie em “Lições de Direito Administrativo Moçambicano vol. I (2013), «o conjunto de pessoas físicas que se encontram vinculadas à Administração Pública por uma relação de emprego Público, exercendo carreira, de forma permanente e profissional, regidas por um Estatuto sujeito ao Direito Administrativo» (p. 51), e para fins de gestão da coisa pública.
Assim, fica claro de que um funcionário de uma empresa pública, em sentido restrito, não é funcionário ou agente do Estado, pelo que nem é regido pelo EGFAE, mas pela LT, LEP e outros regulamentos próprios e, dependendo da qualidade do sujeito, o regime do Código Comercial. Cambaza quando PCA da ADM não era funcionário do Estado, logo as sanções do art. 88 do EGFAE lhe não-são vinculativas.
2.3. As empresas públicas, diferentemente das instituições do Estado, elas possuem autonomia administrativa, financeira e patrimonial (vide art. 22 da LEP). A autonomia administrativa, para efeitos da LEP pelo art. 22 nº 2, “é a faculdade que a empresa tem de gerir os seus recursos”. Assim, entenda-se que elas contratam e despedem a quem quiserem.
Os litígios laborais dos funcionários das empresas públicas, como de seus gestores e/ou administradores são dirimidos não pelo Tribunal Administrativo ou tribunais administrativos como ocorre no caso do Estado (Ministérios, Direcções, Serviços, etc) e das autarquias locais e outros entes públicos, mas pelos tribunais comuns: os Judiciais, salvo as excepções do nº 2 do artigo 48 da LEP.
Assim, justifica-se o facto de o caso “Diodino Cambaza” ter sido participado, julgado e condenado pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, que legal e doutrinariamente afigura à «jurisdição comum» em contraposição à «especial» (vide nºs 1, 2 e 4 do art. 223 da CRM ou, ainda, como ensina Tomás Timbane em “Lições de Processo Civil I”, de 2010, páginas 45, 46 e seguintes).
2.4. A LEP, no seu artigo 47, sob a epígrafe de “Direito aplicável” aponta que «a empresa pública rege-se pelo regime jurídico fixado na LEP e na sua regulamentação complementar, pelo respectivo diploma de criação e Estatutos e, subsidiariamente nos casos omissos, pelas normas do direito privado aplicáveis (…)».
Portanto, não há qualquer problema de ordem legal na reintegração de Cambaza. É erróneo comparar a situação de Cambaza com a de um funcionário público. O primeiro não está vinculado pelo EGFAE por não ser funcionário ou agente do Estado, quando o segundo está sim vinculado. Os litígios laborais deste último são participados e dirimidos pele um tribunal especial – o Administrativo ou administrativos.
Adicionalmente, a adesão, expulsão e direito de regresso na função pública (ou aparelho do Estado) dos funcionários e agentes do Estado é regulado pelo EGFAE e seu Regulamento – Decreto nº 62/2009, 8 de Setembro, e com aval (ou visto) do Tribunal Administrativo, como ocorre com as demais pessoas colectivas públicas.
E mais, «a aplicação de qualquer pena medida ou pena criminal visa garantir a protecção dos bens jurídicos, a reparação dos danos causados com a infracção praticada, a REINSERÇÃO DO AGENTE NA SOCIEDADE e prevenir a reincidência», remata artigo 58 do Código Penal (Lei 35/2014, de 31 de Dezembro).
3. Considerações finais:
Ainda que a reintegração de Cambaza não reúna consensos entre a sociedade moçambicana, é preciso entender que ela encontra suporte na lei. Como sabem, a ordem social é composta por 4 ordens normativas: o direito, a moral, a religião, o costume e o trato social. Dentre essas, o direito prevalece. É o direito que orienta a acção das instituições públicas.
Cambaza, muito por causa da natureza da instituição em que se encontra(va) e das funções que desempenhava, não lhe coube expulsão, visto que esta modalidade de sanção só ocorre nos casos de funcionários e agentes do Estado ou de trabalhadores regidos pela Lei do Trabalho, que não é o seu caso. A sua reintegração, entendemos, subjaz da autonomia administrativa da empresa e do disposto no nº 3 do art. 61 da CRM.
Contudo, entendemos, ainda, que o processo de expulsão ou demissão constitui uma medida de ordem disciplinar que deve, em primeira medida, ser instruída pela empresa, neste caso a ADM, que caso não fê-lo em 2008 aquando da detenção de Cambza, devia tê-lo feito e desta forma, Cambaza mesmo tendo cumprido a pena não regressava.
Portanto, a indiferença das entidades da ADM de 2008 para cá, o aval do Ministério dos Transportes e Comunicações que, por lei, superintende a empresa – tutela administrativa, no sentido de reintegrar Cambaza e não ter instado um processo visando sua expulsão, é sinal claro de cumplicidade e encobrimento, se calhar pelo silêncio de Cambaza para que não entregasse os outros comparsas da ladroagem até aqui não identificados, a existirem.
Bem-haja Moçambique, nossa pátria de heróis!
Juma Aiuba
12/5 às 17:24 ·
Era uma vez...
Um ladrão que virou assessor de um ministério cujo ministro assina contratos com ele mesmo. Num país cujo presidente, enquanto ministro, ajudou a criar dívidas ilegais. Umas dívidas ilegais que foram legalizadas pela Casa do Povo contra a vontade do próprio povo. Um povo que terá que pagar um "xitique" dirigido e apadrinhado por um comerciante de patos sem ovos nem capoeira. Um povo sofredor e trabalhador que teve um aumento salarial de 500 meticais e clama por justiça. Uma justiça confiada a uma pseudo-auditoria da Kroll. Uma Kroll que tem medo de falar dos nomes dos ladrões. Uns ladrões que estão a dirigir o país por via do voto popular voluntário. Um voto voluntariamente estúpido. Uma estupidez voluntariamente colectiva.
Era duas vezes...
Era três vezes...
Era um milhão de vezes...
Era etecetera de vezes.
- Co'licença!
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65 comentários
Comentários
Carlos Braz Os assessores usam o seu melhor saber para apoiar a quem assessoram.
Neste caso já se sabe qual é o know-how deste assessor.
GostoMostrar mais reações · Responder · 4 · 12/5 às 17:29
Ricardino Jorge Ricardo Moçambique anima! Era uma vez... eles!
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 17:30
Tonycha Massango É o país do pandza.
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 17:30
Nelson Badaga Badaga Kakakakakakakakakakakaka em Moçambique ultrapassagem é curida.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:34
Augusto Jequete Realmente era uma vez
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:36
Angolana Uane Kkkkkkkk riso fingido kkkkkkk,uma granda edtupidez,pais dos ladropatos
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:36
Camilo Langa Onde o Reitor duma universidade pública é cunhado do chefe do Estado. Onde o chefe da bancada é irmão do presidente do partido. Onde a chefe da bancada é sobrinha do presidente do partido. Só em Mocambique
GostoMostrar mais reações · Responder · 8 · 12/5 às 17:38
Fatima Mimbire Sai um alto rap das tua crônica. Edgar Barroso, DingZwayu A Kaya, D Jay Leopardo
GostoMostrar mais reações · Responder · 9 · 12/5 às 17:42
Homer Wolf «... E viveram felizes para sempre»😩
GostoMostrar mais reações · Responder · 13 · 12/5 às 17:43
Munguambe Nietzsche Como ilustra, a pagar uma dívida que não contrai?
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:59
El Patriota É aqui onde o silêncio de Deus me preocupa Homer. Onde é que está quando a falta de medicamentos nos hospitais propositadamente provocada por essa gente, abate mais uma criancinha? Onde é que está quando essa corja rouba, humilha, embrutece e mata um povo inocente?
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 18:42 · Editado
Homer Wolf Calma Gege!... Ele está a ver tudo. Náo antecipemos o dia do juizo final. Vamos aguardar com serenidade...😇
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 18:43
El Patriota Juízo final? Quando?
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:48
Munguambe Nietzsche Meu pai: Nietzsche nega Deus por causa disso. Ele deixa pesso sofrer equando é supremo. Kkkk
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:49
Cidadão Comum Bwakakaaaaa...
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 20:07
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Vera Da Lulú Chilla Isso que e Moz jhon
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:44
Claudio Chitsonzo ...Onde quem não canta vivas, de que lado está!? Onde o saber humano e a contribuição no debate de ideias é definido pela pela cor encarnada, onde...
GostoMostrar mais reações · Responder · 4 · 12/5 às 17:46
Ines Nhantumbo "Era uma vez"
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:46
Bitone Viage essa Kroll caso nao exponha os nomes, será uma autentica merda, merda do raio.
GostoMostrar mais reações · Responder · 9 · 12/5 às 17:46
Juma Aiuba Será um aborto.
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 17:47
Bitone Viage uma autentica burla, nao vai se deferir do beat que matrecou a pátria, tanto confiamos em Nyusi, essa mesma confiança foi dada a Kroll, agora vao nos mandar foder, ephaaa somos uma merda de povo.
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 17:49
Juma Aiuba Sem dúvida. E em 2019 vamos voluntariamente votar nos mesmos ladrões.
GostoMostrar mais reações · Responder · 3 · 12/5 às 17:51
Bitone Viage nem sei se irei votar, ainda estarei aqui, nao sei se teremos um distrito eleitoral por aqui.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:52
Juma Aiuba Pelo menos não terás remorso de ter desperdiçado o teu tempo e voto.
GostoMostrar mais reações · Responder · 4 · 12/5 às 17:55
Bitone Viage sabes meu irmão, nos somos uma merda, uma merda, mas ama autentica merda, as vezes choro sozinho aqui em casa sabes.
GostoMostrar mais reações · Responder · 3 · 12/5 às 17:57
Juma Aiuba Hehehehehe...
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:03
Ilidio Hele Como não chorar? A situação é deveras lastimável.
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:32
Wa Ka Nhabanga Ilustres Bitone e Juma, eu ainda acho que o problama que a solucão passa da necessidade de dar uma mexida na constituicão, pois podemos trocar este governo pelo outro mas pouco acredito que pode haver alguma mudança substancial. Os outros vão empoleirar-se e servir-se da mesma.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 19:08
Wa Ka Nhabanga Tenho pouca crença no poder do voto para algo de novo. alterar a CR sim.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 19:10
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Tonycha Massango É só para vermos que Moçambique tem até o poder de denegrir reputadas empresas. Passou por Moçambique, era uma vez a Kroll.
GostoMostrar mais reações · Responder · 5 · 12/5 às 17:48
Manuel Maleve Os que tem dever de julgar e condenar não estão em condições moral de o fazer.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:55
Calvino Cumbe Acho que fui o único sem fé neles.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:57
Rassula Carimo Uma história bem verídica!
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 17:58
Bruno de Mello História verídica
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:03
Mondlane Calane Dzovo Kito Cuidado com as sombras da kroll
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:04
Mahanguica Eduardo Tudo isso acontece.. E o alto Magistrado da Nacao caladinho assistindo
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:07
Spirou Maltese Heheheheeh uma crua e terrível verdade
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:07
Francey Zeúte Vamos todos roubar e acabamos todos bons meninos. O barco navega em boas águas.
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:17
Spirou Maltese Já somos ladrões a partir do momento que aceitamos pagar as dívidas eheheheheheh
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:18
Francey Zeúte Hehehehehe radrao que não comeu atum, ntsem!
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:31
Saló Miambo Spirou não temos opção, neste caso somos mais escravos do que propriamente ladrões.
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 20:57
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Claudio Chitsonzo Realmente, a kroll se brincar com os tipos de Moz, será inflacionada. Kkkkk
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:18
Alda Vembany Onde quem nao é conosco é contra nós
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 18:18
Milton Chembeze Garrafas de Moet serão "estoiradas" e fogos de artifício serão "queimandos" para comemorar o falhanço da Kroll.
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 18:20
Wa Ka Nhabanga Creio que a Kroll tenha feito o trabalho,mas quem é a PGR para entregar a cabeça do(s) tal, kkkk.... Esse país tem dono pah.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 19:13
Tonycha Massango Acredito que seja um falhanço propositado, com o intuito de ocultar os autores da dívida oculta. Assim, fica tudo oculto...
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 18 h · Editado
Wa Ka Nhabanga Enquanto a pessoa da PGR for indicada pelo PR da republica ainda vamos assistir flagrantes falhanços propositados de uma forma grosseira. Que país é esse pah!
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El Patriota Choremos!
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:36
Wa Ka Nhabanga Kkkk. .. (Ch)Oremos!
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 19:15 · Editado
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Armando Leonardo eu acho k essas msgs deveria mandar pra os proprios ladroés prk nós xtamos amurmurar em vao i ñ chega aos donos
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 18:42
Juma Aiuba Enganaste! Isto chega aos ladrões tanto que ficam chateados e mandam nos fuzilar as pernas.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 20:31
Helena Joana Hobjana Kkkkk assim estas com as pernas tortas!?
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 21:29
Juma Aiuba Já assegurei as minhas pernas.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 21:35
Helena Joana Hobjana Há-de ser sequestrado!
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 21:36
Juma Aiuba Hehehehehe... Pelo menos vou comer a borla. Esses raptores daqui alimentam bem as suas presas.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 21:54
Helena Joana Hobjana Hehehehehe esqueceste a lei da execução!?
GostoMostrar mais reações · Responder · 20 h
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Zé Joel Eu prefiro esperar o tetra do meu Benfica já no final de semana..só. .I surrender! !
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 19:00
Dercynho Bambo você é bom... respect
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 19:01
Francis Manuel Nada resta- nos se não apostrofar- mos a estes cães de canalhas, canalhas e canalhas.
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 19:50
Cidadão Comum E vês, Sua Excia. Sr. Juma, que a conclusão desse "Polissilogismo" está a "estupidez" do people!
A nossa "estupidez" é a pedra angular!
GostoMostrar mais reações · Responder · 4 · 12/5 às 20:27
Juma Aiuba Sem dúvida. Tudo gira em torno de nós.
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 20:30
Cidadão Comum O brasileiro diria, acorda, povo "troxa"!
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 20:37
Juma Aiuba Eu até acho que devíamos dormir para não votarmos. É que quando tentamos acordar só fazemos merda.
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 20:39
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Edwards Mahundla Mas voces ainda se lembram em kem xtao sempre a votar.?! Kkkkkkkk
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 20:32
Lino Nelson J.A. ainda há linhas em branco? Quero também assinar por baixo.
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 20:37
Hélder Dos Santos Majorntakarikwa Kkkkk..!!!
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 20:38
Aderito Ucucho "Era uma vez!"
GostoMostrar mais reações · Responder · 1 · 12/5 às 21:23
Diamantino Inlitxe Disse uma vez Alice Mabota (espero k o nome esteja bem escrito) "esse regime é tão forte que conrompe a todos, se és mulherengo eles te arranjam prostitutas, se fores bêbado, te enchem de bebidas", por mim esses gajos da kroll só podem ter sido enchidos de lagosta e algumas pedras preciosas como marmita.
GostoMostrar mais reações · Responder · 6 · 11 h · Editado
Seny Impasso Kkkkk
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 21:45
Alex Paulo Dos Anjos InJustiça dura contra os fracos e justiça fraca prós fortes = MozPeople
GostoMostrar mais reações · Responder · 2 · 12/5 às 21:59
Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Alex Paulo Dos Anjos
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Aira Rui Ver ouvir e calar
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 22:26
Ernesto Nhaule Sinceramente este pais virou cagada...
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 22:31
Julio Lilito Boene Moçambique anima.
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 22:46
Celio Mathe Estúpido? Um pouco pesado! Respeita às diferenças
com devido respeito.
Estamos juntos
GostoMostrar mais reações · Responder · 12/5 às 23:43
Ricardino Jorge Ricardo Mas esses "brancos" da Kroll não sentem mesmo pena de nós?
1º sofremos com os colonos;
2º com a guerra dos 10 anos;
3º a guerra dos 10 anos;
4º roubados editais de resultados eleitorais a luz do dia;
5º nos mataram numa guerra não declarada e que nunca existiu;
6º burlaram nos com barcos que não ganham maré;
7º...;
e agora...Kroll quer nos matar de coração? Cadê a lista e os nomes da auditoria??? Nós só e só pedimos os nomes dos nossos irmãos, eles são muito bem nossos irmãos até de sangue. Por favor, estamos a pedir, mesmo que não sejam nomes completos.
Exemplo: AG,EG,MG,MC,FN,VM,JP, etc,etc,etc...
GostoMostrar mais reações · Responder · 5 · 12/5 às 23:49
Domus Oikos Hehehehe...
GostoMostrar mais reações · Responder · 20 h · Editado
Alberto Zandamela Estamos perdidos....esta e a lei dos mais fortes> Estamos em africa
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Ntheya Almeida Em fim...
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Gerson 'Geefly' Maxlhaieie Há séculos que não voto nesse grupo de larápios, e quero acreditar que haja muitos a votar nos outros tal como eu, mas o problema é que este grupo é tão larápio que até votos rouba!
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Ricardino Jorge Ricardo Até tenho vontade de eleições gerais serem amanhã sem necessariamente uma campanha eleitoral, esses gajos já me convenceram mesmo sem camisete e boné.
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Cristiano Vieira
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Abdil Juma Ya. Uma historia bem arrepiante. Se parece muito com a historia de país k eu nem conheço...
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Ricardino Jorge Ricardo respondeu · 1 resposta
Andre Jorge Chifeche Estamos num pais estranho,já o disse Nyusi.
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Ricardino Jorge Ricardo Até vale a pena se fosse estranho, eu vejo e vivo num país envenenado pelo aquele veneno chamado ratex.
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Lopinho de Lopinho E serão várias vezes
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Zeca Magul Come in!Ver Tradução
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GimoMalamba Jose Mavuma
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Joao Nhampossa este é o pais que eu conheço de mta "palhaçada sem um pingo de vergonha"
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Abrantes Nelson Novais Nelson xtamos muito mal obrigado nesta Republica do Pandza onde o conselho de Ministros humologa a obrigatoriedade do Consumo do Tseke em k certo Ministro acabou de dizer k desconheçe os presos k apareceram Executados &sepultdos algures na Moamba apòs aquele Espectaculo/Ensenaçao protagonizada no Coraçao da Cidade Capital do País
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Arnaldo Tivana País de banana, governo incopetente, tristeza
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